O silencio de Pascal

A Leminski

A lua nua

Tinge de prata

E a matéria escura

Finge o nada.

Não fosse o Caos

Uma convenção

Cederia a ilusão do tempo

Vasculho estrelas

Perdi Deus no espaço

Perdi Deus no cansaço

De um coração ateu

No Limiar de Lyman

Pulsa a radiação da indiferença

Meu coração solitário

Urge sua onipresença

Feridos por todas as crenças

Tolos e sábios se calam.