O GRITO DA TERRA

Não me destruas grita a terra

Nem me provoques erosão

Se me desnudas fico pobre

Fico sem meu lado nobre

Onde cresce a plantação.

Não me desmates grita a mata

Nem promovas esta queimada

Pois secas a terra que ma aterra

E a água que ma afaga.

Não me envenenes grita a água

Nem seques meu manancial

Pura sou fonte da vida

Da terra a melhor bebida

Pra flora e todo animal.

Não me poluas grita o ar

Nem tentes modificar

A minha composição

Se deixares um ser idôneo

Destruindo a camada de ozônio

O sol aquece este chão.

Não me agites grita o mar

Nem derretas as geleiras

Revolto posso avançar

Muito acima das costeiras.

Não me mates grita a caça

Nem extingas minha raça

Sejas amigo comigo

Que a terra eu fertilizo.

Não me excluas grita a lua

Nem me imponhas restrição

Deixes que a minha luz flua

Quero ver a terra nua

Iluminar este chão.

Mata, caça, água, lua...

A natureza é toda sua

Preserve-a de coração

Não destruas esta energia

Que este sistema envia

A toda nossa geração.

Poeta dos Mares
Enviado por Poeta dos Mares em 22/03/2009
Código do texto: T1500799
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