Meu amigo Vitório
Ao chegar a meu cantinho predileto,
A buzina estou a tocar,
De longe sem sequer repulsar,
Vem correndo, saltando, feliz,
Louco por me encontrar.
Somente me pede carinho,
Estendo a mão para acariciar,
Ouço um gemido de alegria,
De sua saudade vai se libertar.
Do meu lado não se separa,
Mal posso ate andar, temendo não o pisar.
Me acompanhado por aonde eu vou,
Ate no alto das serras,
Sentado a me vigiar, protegendo-me,
Não deixando me atocaiar.
Este é o meu amigo,
Amigo igual não há,
De dia ou de noite,
Com chuva ou sol,
Sempre do meu lado esta.
Este è o meu companheiro Vitório,
Com seu rabinho abanando,
Olhando-me, com um olhar carente,
Pedindo-me afeto, e junto novamente sair para caminhar,
Pelas matas que cerca meu refugio, de meditar e criar.
Dalmo 18/01/08