Meu amigo Vitório

Ao chegar a meu cantinho predileto,

A buzina estou a tocar,

De longe sem sequer repulsar,

Vem correndo, saltando, feliz,

Louco por me encontrar.

Somente me pede carinho,

Estendo a mão para acariciar,

Ouço um gemido de alegria,

De sua saudade vai se libertar.

Do meu lado não se separa,

Mal posso ate andar, temendo não o pisar.

Me acompanhado por aonde eu vou,

Ate no alto das serras,

Sentado a me vigiar, protegendo-me,

Não deixando me atocaiar.

Este é o meu amigo,

Amigo igual não há,

De dia ou de noite,

Com chuva ou sol,

Sempre do meu lado esta.

Este è o meu companheiro Vitório,

Com seu rabinho abanando,

Olhando-me, com um olhar carente,

Pedindo-me afeto, e junto novamente sair para caminhar,

Pelas matas que cerca meu refugio, de meditar e criar.

Dalmo 18/01/08

DALMO SOUSA
Enviado por DALMO SOUSA em 22/03/2009
Código do texto: T1500484
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