AS ROSAS E VOCÊ
 
Não sei porque
Insisto tanto
Em rosas te dar
E se são elas vermelhas
Deve ser por rubor
Ao depararem com sua beleza
Ou ao ouvir coisas de amor
Chegando em sua presença
Não demoram a murchar
Sejam elas,
Vermelhas, brancas
Amarelas ou champagne
A cor não importa
Ficam todas murchinhas
Ao passarem por esta porta...
Tantos abraços
Beijos loucos
Palavras desconexas
Olhares que dizem tudo
As rosas por terem sensibilidade
Escutam de tudo
E nada falam
Mau mau exalam
Qualquer tipo de perfume
Pois neste momento
Estão a se inebriar
Com os beijos loucos
As palavras roucas
O suor escorrendo
As mãos descendo
Por vez ou outra
Também a subir
Num vai e vem
Num sobe desce
De um mesmo frenesi
É...
Se as rosas falassem...
Ao invés de apenas desfalecerem