NOTURNO
Nesta noite furiosa que esmaga meus sonhos
Afasto as cortinas para ver a chuva,
Abro as janelas e me desnudo.
Acendo uma fogueira dentro do quarto
E me acomodo tranqüilo
Para ler poemas.
Amanhã verei o sol
Como a imensa flor amarela que desabrocha o céu.