NOTURNO

Nesta noite furiosa que esmaga meus sonhos

Afasto as cortinas para ver a chuva,

Abro as janelas e me desnudo.

Acendo uma fogueira dentro do quarto

E me acomodo tranqüilo

Para ler poemas.

Amanhã verei o sol

Como a imensa flor amarela que desabrocha o céu.

Edilson Paulo
Enviado por Edilson Paulo em 03/05/2006
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