A morte da borboleta

Sem as asas da utopia

a borboleta queda-se

prostrada.

Haverão motivos ainda para voar?

Talvez novos sonhos

se formem ao amanhecer.

Mas a vida da borboleta

já se esvaiu em pólen

de flores famintas.

Amanhã... Quem sabe...

Bem-me-quer! Mal-me-quer!

As asas da poesia sempre renascem.

Fazem ninhos em lugares inusitados

e pousam em almas desavisadas.

Clamam, chamam,

a lagarta que se foi.

Fênix dos versos

Amor dos reversos

Poema de (re)nascimento!

Paola Caumo

Paola Caumo
Enviado por Paola Caumo em 03/05/2006
Reeditado em 03/05/2006
Código do texto: T149858