Nome

Não há cura para mim que já nasci...

Que não posso deixar de perceber-me

E me tragar em qualquer sublimação

A qual nenhuma desta é minha escolha.

Pois já sou o único calor que me aquece

E no entanto, sou tão frio quanto o ventre

De uma serpente congelada no inverno

Que se deixou para o solo faminto devorar.

Miserável por em nenhum túmulo estar lá

Ser mais do que mero corpo, ser só nome.

Éden
Enviado por Éden em 21/03/2009
Reeditado em 10/11/2010
Código do texto: T1498448