Enquanto tiver palavras...
Águida Hettwer
Ainda que o silêncio ensurdecedor,
Revestisse de pranto e num desencanto,
Atingisse meu viver sem piedade,
Levantar-me-ia das cinzas sem esmorecer.
Enquanto a palavra for a minha
Arma em punho, e o alvo papel,
Um fiel escudo transportar-me-ia,
Em perfumada brisa contagiando os ares...
Em rastros de saudade, tatuaria o tempo,
Esculpindo um legado, de paz e amor!
Abrindo as portas do outro dia,
Tingindo o céu de azul anil.
Ainda que nada mais restar para contar,
Na sinfonia de um sorriso,
Regressarei num poema inacabado,
Dizendo-te adeus!
21.03.2009
Águida Hettwer
Ainda que o silêncio ensurdecedor,
Revestisse de pranto e num desencanto,
Atingisse meu viver sem piedade,
Levantar-me-ia das cinzas sem esmorecer.
Enquanto a palavra for a minha
Arma em punho, e o alvo papel,
Um fiel escudo transportar-me-ia,
Em perfumada brisa contagiando os ares...
Em rastros de saudade, tatuaria o tempo,
Esculpindo um legado, de paz e amor!
Abrindo as portas do outro dia,
Tingindo o céu de azul anil.
Ainda que nada mais restar para contar,
Na sinfonia de um sorriso,
Regressarei num poema inacabado,
Dizendo-te adeus!
21.03.2009