MAR DE ESTRELAS

Mar de estrelas

Parecendo um sonho.

Minha alma alegre em vê-las

A luzirem. Em êxtase me ponho.

Aboboda celeste toda bordada

De mil luzes ofuscantes.

Um ritual no prosar do bardo.

Cada uma é amante.

Vejo-as parecerem sorrir.

Miro-as em cada luzir.

Seus amores, no coração a sentir.

Em cada brilhar um fingir.

Minhas amantes da noite

Em vocês me ponho a prosar.

A distãncia é um açoite.

Deixa o coração a sangrar.

Eu vivo nesta quimera.

Deixo meu sentido em riste.

A verdade bem quisera

Saber, meu coração não feriste.

Assim no devaneio da noite

Vou das amantes me despedindo.

No piscar dos asteróides.

A dor, não mais sentindo