O cantar do vento...
Remansos tranquilos e azuis
que fitam o céu por vontade
espelham quereres infindos
que voam em liberdade...
São asas que buscam bem sei,
nas ternas tardes de outono,
a esperança voada no sonho
e o cumprir-se da Grande Lei...
Essa Lei que maneja a existência,
que a alma transcreve no vôo,
que ensina em cada revoar
a essência dizer: eu perdôo...
Perdoados estão todos vós,
que ouviram o cantar do vento,
que abriram asas em ascenso
sendo alma em movimento...