ANISTIA

Não quero pranto nem dores,

Só quero paz, quero amores,

No compasso da ilusão.

Ao me esconder da tristeza

Rolo, com toda certeza,

No vendaval da paixão.

Por que foges dos meus sonhos

Quando cansado e tristonho

Caio em prantos a teus pés?

Que mal te fiz neste mundo,

Por que esse ódio profundo,

Responde-me por quem és!

Quero a pureza do lírio,

Quero esquecer o martírio

Por perder-te a companhia.

“Da Terra nada se leva”

Pára agora com a guerra,

Vamos cuidar da anistia.

Vamos hastear a bandeira

Essa bandeira da paz?

És a mulher altaneira...

Mostra também que és capaz!