Paz
Gosto do barulho da noite
e da sua penumbra.
Do silêncio cortado
pela luz que deslumbra...
Gosto do tempo solto
sem fitas
sem lenço...
gosto do imenso.
Nele minha alma caminha,
dança,
desfila sem medo,
sem cautela,
fazendo dos meus olhos
clara passarela.
Então minha esperança se acomoda,
senta quieta
e não mais manda,
nos sonhos que dormem
na minha varanda.