POEMA DAS ONZE E MEIA

Ô Flor, deixa teu jardim crescer

em redor de ti a alegria!

em teu redor a liberdade!

Ô flor, aflore todo dia!

Flor, nasce em caixa de sapato

Em casca de banana,

Em saco de batata!

Ô flor, a dor a luz mata.

Ô, nem deixa se assim vazio

nem deixa o frio escapar...

Aqui, aqui ó! Aqui, aqui ó!

Ô flor, à luz mata.

Ôo... Flor... Deixe-me negar.

Deixa eu ficar pensando

que só posso se sob mando...

Ô flor, desse mato nada sai!

Ô Flor, te regarei todo dia

com creme dental barato!

O frasquinho vai se avessar

quando a gente precisar!