X-MEN
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Prisioneiro de si mesmo
Tenta domar o anseio
O poder no lançar da palavra
Um poeta que a memória lavra.
Transfigura de verso em verso
Se esquiva do dote funesto
Explode em grito primitivo
Expurga desencanto retido.
Amor essência do fator cura
Do combate que na vida perdura
Antídoto a fluir qual música
Desfaz enigma da imagem acústica.
Caminha para verdade apocalíptica
Retroceder é vontade ínfima
O refúgio é na sombra mística.
Para d`alma desfazer o estigma
Vida na garra da cultura se esmera
Detendo o poder louco... que atrai tragédia.
Jessé Nóbrega Cardoso.