X-MEN

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Prisioneiro de si mesmo

Tenta domar o anseio

O poder no lançar da palavra

Um poeta que a memória lavra.

Transfigura de verso em verso

Se esquiva do dote funesto

Explode em grito primitivo

Expurga desencanto retido.

Amor essência do fator cura

Do combate que na vida perdura

Antídoto a fluir qual música

Desfaz enigma da imagem acústica.

Caminha para verdade apocalíptica

Retroceder é vontade ínfima

O refúgio é na sombra mística.

Para d`alma desfazer o estigma

Vida na garra da cultura se esmera

Detendo o poder louco... que atrai tragédia.

Jessé Nóbrega Cardoso.

Jessenc
Enviado por Jessenc em 19/03/2009
Reeditado em 24/04/2013
Código do texto: T1494567
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