INTERNAMENTE FEROZ

INTERNAMENTE FEROZ

A fera que trago fechado no meu peito

Com fome de afeto,

Com sede de amor;

A fera inquieta que trago comigo

Torna-se um perigo

Ao nutrir solidão!

O amor que acelera o meu peito,

È o mesmo que acalanta o pranto

Que dos olhos insiste em rolar;

Não adianta negar que te amo,

Fingir que tudo é passado,

Se a dor que machuca meu peito

É grande demais para se ignorar!

Eu sigo vivendo só de esperança,

Nutrido e alimentado pelas lembranças

De tudo de bom que um dia embalou

Os sonhos do meu coração!