## em preto e branco ##
adustas palavras
consomem minhas horas
invadem cortantes
abatem, me envolvem...
eu que tanto já me confortei
em versos de amores que inventei
sinto-me acuada
por elas pressionada
encolhida em noites que não se avivam
em medos medonhos
tremores e sonhos
presa ao indefinido
pássaro sem asas
caminhos perdidos...
entre tantas cores cerca-me o manto
num mundo preto e branco
ah! dúbias vias da vida
indecisão amorfa
indagações e incertezas
como único prato sobre a mesa
a canção que atordoa
suplicando vontades
conduzindo mistérios
de um amor covarde
que em mim amanheça o destino
mostrando as cores desse viver
banhando-me no orvalho d'um amor
em terras férteis de você
adustas palavras
consomem minhas horas
invadem cortantes
abatem, me envolvem...
eu que tanto já me confortei
em versos de amores que inventei
sinto-me acuada
por elas pressionada
encolhida em noites que não se avivam
em medos medonhos
tremores e sonhos
presa ao indefinido
pássaro sem asas
caminhos perdidos...
entre tantas cores cerca-me o manto
num mundo preto e branco
ah! dúbias vias da vida
indecisão amorfa
indagações e incertezas
como único prato sobre a mesa
a canção que atordoa
suplicando vontades
conduzindo mistérios
de um amor covarde
que em mim amanheça o destino
mostrando as cores desse viver
banhando-me no orvalho d'um amor
em terras férteis de você