GAFANHOTOS E GRILOS
Eles invadem as ruas, as casas,
Amanhecem esquecidos nos sofás,
Nas camas, em cabeceiras
Amontoam-se em prateleiras
Nas bibliotecas
Expõem-se em bancas de jornal,
Espalham-se nas feiras,
Amarelam-se em sebos,
Abarrotam mochilas,
Sob a carteira na escola.
E quando tentamos pegá-los,
Vê-los, senti-los de perto,
Investigar-lhes sinais
Da suposta “mosca azul”,
Eles ouriçam suas asas,
Ao toque de mãos agitadas
Em carícias de letras dedilhadas
Silenciosamente revelando-se:
Os Livros.
* Tânia, achei tão interesante aquele comentário que fez à minha crônica, que não resisti e dei como título a este poema, embora se trate de outro assunto.
Eles invadem as ruas, as casas,
Amanhecem esquecidos nos sofás,
Nas camas, em cabeceiras
Amontoam-se em prateleiras
Nas bibliotecas
Expõem-se em bancas de jornal,
Espalham-se nas feiras,
Amarelam-se em sebos,
Abarrotam mochilas,
Sob a carteira na escola.
E quando tentamos pegá-los,
Vê-los, senti-los de perto,
Investigar-lhes sinais
Da suposta “mosca azul”,
Eles ouriçam suas asas,
Ao toque de mãos agitadas
Em carícias de letras dedilhadas
Silenciosamente revelando-se:
Os Livros.
* Tânia, achei tão interesante aquele comentário que fez à minha crônica, que não resisti e dei como título a este poema, embora se trate de outro assunto.