## tua ausênica ##
tua ausência me congela
vento frio na janela
quero a chama das palavras
que tanto queimam quanto afagam
e quando um poeta dorme
sua musa morre
eis que por ele movida
entre encontros e partidas
passagem que perturba
mas para as mãos são luvas
do inverno a proteger
na cumplicidade de um prazer