Não ao CEROL!
Olhos fustigados pelo sol
corriam no balé dos corpos
suados;
Pés descalços dançavam
pelas ruas
tropeçando em dedos
sem cabeças.
Anil do céu misturava-se
ao colorido dos papéis
e risos infantis.
Festa das pipas
Sem cortes, nem dores,
Sem lágrimas.
Brincadeira de criança
nas mãos de adultos
agora, sem cerol!
(poema criado em sala de aula- com meus aluninhos de 9 anos- a partir de um projeto que estamos desenvolvendo: Divertir sem ferir!)