O QUADRADO
Cai a noite...
Baixa o silêncio
de lúgubres ruídos
sombras agitam-se
em danças espectrais
duendes e gnomos
congeminam diabruras
almas penadas
visitam moradas antigas
Num passe mágico
de mão invisível
o manto de negrura que me envolve
desdobra-se a meus pés
pondo a nu
a visão aterradora
do quadrado que me encerra
(In "Geometrias Intemporais")