O barulho do silêncio

Espero calada, o silente barulho do meu pensar.

Os olhos quase fora da órbita elíptica ocular.

Na presença do que não se sente

De um coração aparente

No sentimento que não está.

Espero da escuridão o espirito que quase foi bom;

Não fosse a esquizo-paranóia do engano fatal

Que ainda habita no subterfugios

Subterrâneos do meu ser.

E ainda assim: Procuro pela lucidez

Ofuscada pela avalanche que soterrou

O meu império de ilusões!