Súplica

Meu Deus,

Meu Deus!

Não faça de mim um brinquedo,

Tenho muito medo.

Não faça de mim

Um covarde,

Não abafe meus gritos.

No meu peito,

A dor mais triste arrebenta.

Nos meus olhos,

A lágrima mais pura despenca.

Meu Deus,

Meu Deus!

Não me abandone agora

Nesta hora tão doída.

Já não sei onde me levam os passos

Já não sei o que vêem os meus olhos

Ah, meu Deus... responde:

afinal, o que faço com tantos estilhaços?

Pedro Cardoso DF
Enviado por Pedro Cardoso DF em 02/05/2006
Reeditado em 21/05/2007
Código do texto: T148883
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