MARCAS
Lua, lua, filha do sol,
senhora das noites...
Por que falta, enamorada,
se em você desafogo?
A espada joguei pro espaço.
A vingança foi-se,
mas as visões estão.
A melancolia me invade
apenas quando sofro.
Tenho a vida em mãos,
quero o teu abraço,
pois tenho a decisão.
Há um vazio,
um refrão silencioso
uivando lamentos
de uma vida marcada.
O passado transforma-se,
é presente na memória.
É dúvida no futuro.
É insegurança.
Da dor fez-se o rio.
Do rio faz-se amor.
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Este poema compõe o projeto “O tolo, o roto e o homem”.