MARCAS

Lua, lua, filha do sol,

senhora das noites...

Por que falta, enamorada,

se em você desafogo?

A espada joguei pro espaço.

A vingança foi-se,

mas as visões estão.

A melancolia me invade

apenas quando sofro.

Tenho a vida em mãos,

quero o teu abraço,

pois tenho a decisão.

Há um vazio,

um refrão silencioso

uivando lamentos

de uma vida marcada.

O passado transforma-se,

é presente na memória.

É dúvida no futuro.

É insegurança.

Da dor fez-se o rio.

Do rio faz-se amor.

..... ..... ..... ..... .....

Este poema compõe o projeto “O tolo, o roto e o homem”.

Luís César Padilha
Enviado por Luís César Padilha em 15/03/2009
Reeditado em 15/03/2009
Código do texto: T1488462
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