FÁBRICA DE ILUSÕES
Tem que ter troca:
uns fazem, outros ajudam.
No fazer e ajudar,
a franqueza e o partilhar,
para os que maturam.
Assim ninguém se enforca
Há quantidade e é suficiente.
Quanto ainda há para se preservar,
para fazer do todos o servidor.
Pois se não há partilha,
algum alguém é beneficiado.
Se há algum é porque tem que haver.
Então não estamos na saudade.
Se não fôssemos assim, quadrados,
seríamos nosso próprio lesado.
Ainda escorrem lágrimas
de onde falta senso.
E o terror dos resultados
não são condizentes
com as doutrinas benfazejas.
A carapuça pesa nos travesseiros,
enquanto fabricam-se culpados.
..... ..... ..... ..... .....
Este poema compõe o projeto “O tolo, o roto e o homem”.