FÁBRICA DE ILUSÕES

Tem que ter troca:

uns fazem, outros ajudam.

No fazer e ajudar,

a franqueza e o partilhar,

para os que maturam.

Assim ninguém se enforca

Há quantidade e é suficiente.

Quanto ainda há para se preservar,

para fazer do todos o servidor.

Pois se não há partilha,

algum alguém é beneficiado.

Se há algum é porque tem que haver.

Então não estamos na saudade.

Se não fôssemos assim, quadrados,

seríamos nosso próprio lesado.

Ainda escorrem lágrimas

de onde falta senso.

E o terror dos resultados

não são condizentes

com as doutrinas benfazejas.

A carapuça pesa nos travesseiros,

enquanto fabricam-se culpados.

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Este poema compõe o projeto “O tolo, o roto e o homem”.

Luís César Padilha
Enviado por Luís César Padilha em 15/03/2009
Reeditado em 15/03/2009
Código do texto: T1488455
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