Cheiro de Mato

Do mato que lá deixei.
No sertão também tem verde,
rio seco, rio cheio...
Mas com a graça de Deus
o mato fica orvalhado.
Passa cheirinho agradável
esse mato que lá deixei.
Só se fala na catinga, chão rachado...
Não me lembro nada disso
no sertão em que vivi.
Havia fartura, abundância,
leite de vaca no curral
que tomava bem cedinho
misturado com chocolate.
Ah! Dá uma saudade danada
do mato que lá deixei.
Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 15/03/2009
Reeditado em 15/03/2009
Código do texto: T1488195