LA VITA DI LA ROSA MAGDALENA

15/03/2009

No inebriar das flores de março.

Em plena brisa dos jardins de outono e inverno.

O odor perfumado de LA ROSA MAGDALENA.

Caem sobre a calçada.

Cinzento chão de terra roxa.

Folhas veludas de árvores.

Há planar sobre os jardins da Babilônia.

Em meias palavras argumentos de teu EU.

LA VITA DI LA ROSA MAGDALENA.

Teu sorriso encantare la todos que por ti passarem.

Em teus pupilos olhos azuis.

Desejos e felicidades de tu vita.

Seus cabelos dóceis brilhantes castanhos como a castanheira.

A sombra de um galho de sentinelas árvores a refrescar.

Seu nome doce flor a lembrar seu imenso amor.

La rosa com teu corpo esculpido por mãos de artistas.

Com um chapéu e sobrinha a mão.

Delicada e de forte expressão.

Teus doces e delicados punhos cobertos com luvas de cetim.

A beijar Orfeu jovem príncipe da Tirania.

A lutar pela queda e democracia.

Em pleno sol das nuvens do meio-dia.

Um rosto estampado de virtude e alegria.

A contemplar a divina natureza.

Obra de sua realeza e sutileza.

A vita di LA ROSA MAGDALENA.

Sempre sutil repleta de fantasias, desejos e harmonias.

LA ROSA MAGDALENA E ORFEU.

Vidas traçadas e marcadas com o sinal da flecha do amor.

Em cada seringueira, mangueira ou trepadeira.

Escritos sobre os troncos de madeira seus nomes.

E o líquido que derrama de seus galhos e caules.

Encontra-se em suas veias o sangue volátil de desejo e paixão.

Frutos da própria criação sobre os jardins da Babilônia.

E como num som veemente sobre o cântico dos pássaros.

Duas almas criadas com o intuito de trazer para os corações.

O calor humano, fogo da paixão, o amor advindo do coração.

A alegria de dois corpos que se ardem e queimam.

Em prazeres da sedução doce tentação.

No dia em que ti queiras la vita di mi rosa.

E eu nobre Orfeu a cantar melodias.

A tirar lágrimas de sentimentos de meu violino.

Doces músicas ao entardecer.

Mais precisamente na calada da noite.

Onde a brisa do vento da noite, põem-se a contemplar os luares juntos aos braços de LA ROSA MAGDALENA E ORFEU.

(Douglas Paiva)