Verdade

A verdade é que não sei de nada
E minha única certeza,
É de que nada é certo.
Portanto, não crie expectativas a meu respeito,
Sendo humana sou ambígua,
Um tanto de heroína, outro tanto de vilã. 
Minhas qualidades são iguais aos meus defeitos,
Da heroína só me pertence a fantasia
E dela, quase fiz pano de chão.
A verdade é que não adianta ser movida
Simplesmente com a razão.
Há uma necessidade de na vida
Sermos tomados de emoção.
A bandida hoje é vítima
E dela só o que restou foi o coração.
Daniele Maia
Enviado por Daniele Maia em 13/03/2009
Reeditado em 22/01/2013
Código do texto: T1484992
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