Ansiedade num fim de tarde!
Descobri, que a motivação sincera,
Atua como um antídoto,
Para reduzir o medo e a ansiedade,
Que fazem morada em mim.
Enxugo minhas mãos suadas,
E tento sufocar esse grito,
Que no momento quer implodir meu peito.
Medo... Aflito, bandido... Medo!
De parecer boba... Por tantos sonhos, planos,
Afinal, tenho escritos tão parecidos,
Repetidas sensações...
Sensualidade exposta... Busca de respostas,
Que eu sei, nunca viram!
Reicidências de um coração,
Dominado pela solidão...
Tão sofrida e tão sorridente,
Paradoxal minha emoção.
Eu sei, ainda tenho medo...
De fracassar na escrita, nos sonhos... Na vida.
Terror de ser incompetente,
Por “Estar”, tantas vezes carente,
A mercê das desilusões,
Doces e perigosas paixões!
As vezes, reflito por instantes.
__Quanta informção pessoal posso revelar?
__Como posso me desnudar em público sem nenhum pudor?
__Sem receios dos risos, se minhas formas, “literarias”,
Não são tão perfeitas...
Sinto as vezes, que não faço,
Parte desse planeta.
Por isso, quando estou ansiosa,
Antes de escrever, lembro minha razão principal,
Meu objetivo de compartilhar,
Me fazer perceber, compreender.
Fazer despontar minha ínfima centelha,
Num universo tomado por astros e estrelas...
Quero só fazer amigos galáticos!
Que possam, atravéis dos meus “versos”, me ver!
Seres, capazes de ler e sorrir para mim,
Nunca de mim!
Não tenho compromisso de exibir conhecimento,
Não quero amarras, com o parecer sábia, sensata...
Quero viver, como um personagem vivido por uma atriz,
Meu único compromisso,
É ter um final feliz!
Conto então com o silêncio da tela.
Muda, atenta, receptiva.
Numa atitude de compreensão solidária.
Ela aceita todas as minhas palavras.
E guarda minhas emoções...
Sem se importar com da tinta os borões.
E serve de guarida,para meu medo da vida!
E antes que me dê conta,
Recebo as respostas as minhas espectativas,
Em forma de comentários,
Poetas, navegantes corsários.
Que me invadem o espaço,
E me resgatam da solidão.
Quando gostam e apladem minhas ilusões.
Amigos especiais, virtuais.
Sem vocês meu mundo ficaria frio, vazio.
Pois os que com as mãos eu toco,
Não enxergam meu exílio.
A cegueira da realidade os impede,
De vir ao meu auxílio.
Tela, espaço, distância...
Amigos,
Condinomes... Esperança!