Hoje matei meu Poema

embrulhavam-me as palavras

com frases deformadas...

as estrofes tão cheia de sombras

terra enlameada

não podia ouvir nenhum som

absolutamente embebido

na inércia, na submissão

tudo ficou sem sentido

o maldito nem rimava sozinho

pus fim ao dilema

hoje minhas mãos acordaram vazias

sem qualquer inspiração

triste, desisto, matei o poema

nada nele valia a pena.

13/03/2009

Maria Thereza Neves
Enviado por Maria Thereza Neves em 13/03/2009
Código do texto: T1484554