Imagine 25.
Imagine uma humilde pagina esquecida
Que ninguem mais pretendo ler
Imagine uma caneta entristecida
Anunciando que vai parar de escrever.
Imagine um coração trovador
E amante nato da poesia
Deixar de escrever por uma flor
Que se afasta dia a dia.
Imagine o que será de tanta inspiração
Que depende por demais dessa leitura
Imagine versos e versos na solidão
Poesias,rimas que só falam de ternura.
Imagine duetos jogados no lixo
Por um comportamento tão complexo
Imagine não ler o que escrevo só por capricho
Imagine escrever as paredes que coisa mais sem nexo.
Imagine que a causa do despreso é o sucesso
E eu não aprendi escrever de outro jeito
Imagine que eu aborrecido te confesso
Daria a vida para como poeta ser quase perfeito.
Eu peço perdão a minha humilde caneta
Imagine pra que?ficar aqui a inssistir
Escrever versos que alguem considera careta
É bem melhor que a minha poesia deixe de existir.
Imagine porque pra que? um milhão de poesia
Talvez ao prometer isso,eu o fiz sem pensar
Emaranhado de letras que pra alguem só causa agonia
Imagine que prefiro a morte,que um constrangimento causar.
É bem verdade que tudo que escrevo é por amor
Imagine que seria o mesmo que arrancar um pedaço de mim
Seria o mesmo que esmagar sem piedade uma flor
Imagine que vai ser assim se a minha poesia ter um fim.