Imagine 25.

Imagine uma humilde pagina esquecida

Que ninguem mais pretendo ler

Imagine uma caneta entristecida

Anunciando que vai parar de escrever.

Imagine um coração trovador

E amante nato da poesia

Deixar de escrever por uma flor

Que se afasta dia a dia.

Imagine o que será de tanta inspiração

Que depende por demais dessa leitura

Imagine versos e versos na solidão

Poesias,rimas que só falam de ternura.

Imagine duetos jogados no lixo

Por um comportamento tão complexo

Imagine não ler o que escrevo só por capricho

Imagine escrever as paredes que coisa mais sem nexo.

Imagine que a causa do despreso é o sucesso

E eu não aprendi escrever de outro jeito

Imagine que eu aborrecido te confesso

Daria a vida para como poeta ser quase perfeito.

Eu peço perdão a minha humilde caneta

Imagine pra que?ficar aqui a inssistir

Escrever versos que alguem considera careta

É bem melhor que a minha poesia deixe de existir.

Imagine porque pra que? um milhão de poesia

Talvez ao prometer isso,eu o fiz sem pensar

Emaranhado de letras que pra alguem só causa agonia

Imagine que prefiro a morte,que um constrangimento causar.

É bem verdade que tudo que escrevo é por amor

Imagine que seria o mesmo que arrancar um pedaço de mim

Seria o mesmo que esmagar sem piedade uma flor

Imagine que vai ser assim se a minha poesia ter um fim.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 12/03/2009
Reeditado em 12/03/2009
Código do texto: T1483427
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