até logo.
Perdoe-me a pressa, querida
mas é isto o que a cidade me exige.
Todavia não me rendo,
e toda essa correria até entendo.
Perdoe-me a ausência, querida
mas é que eu sumi no ir e vir do dias
e na hostilidade das ruas.
Quando puder, volto pras carícias tuas.
Perdoe-me a demora, querida
mas eu me perdi nas sentenças fingidas.
Vou procurar o meu mundo,
fugir de tanto desvio,
e se ele deveras não existir, eu crio.