O vigor da realidade
Meus olhos curiosos espiam suas considerações
Adentram o vão da perplexidade
Zanzando por entre o silêncio de seu sentir
Assolam-me diferentes sensações
Irreverentes, em sua temporalidade
Na frágil liberdade de existir
Confunde-me por vezes, idéias agitadas
Revestidas com o toque da desilusão
Que se enroscam na alegria, fiel companheira
Atraem-me, talvez, por serem condensadas
Impedidas de seguirem outra direção
Do seu juízo de valor, são prisioneiras!
A claridade da manhã chega de mansinho
Trazendo a energia sem formatação
Explosão de intenso vigor
E a felicidade, toma-se aos pouquinhos
Brincando de alcançar seu coração
No sonho que ilude o seu amor.