NO MEU CAMINHO NÃO TINHA UMA PEDRA

No meio do meu caminho

não tinha uma pedra

tinha um MAS....

porque a pedra do poeta

era o osso dele roer

e pra mim não há

sequer o osso

então eu roo as unhas?

Aonde procurei terei achado?

E o que eu achei

já está destinado?

E lá vem o MAS...

Senhora de mundos virtuais

me fiz em falas várias.

De beijos na tela me fartei

Oh bela que trafegas nas noites

e engoles desejos

em forma de promessas...

Em modos de acreditar na sorte

tuas mãos ainda estão vazias?

Senhora de entretantos

tão pressurosos, oh sina...

recortam minhas esperanças

e fustigam minhas costas

de açoites em reincidências

não reconhecidas.

No meio do caminho

não tinha uma pedra

sequer caminho havia

e meus olhos tentaram em vão

buscar além, ver através.

Adversativas adversárias

pontilharam minhas noites

e dias!

Quisera eu, a pedra do poeta!

tania orsi vargas
Enviado por tania orsi vargas em 12/03/2009
Reeditado em 04/12/2012
Código do texto: T1482430
Classificação de conteúdo: seguro