NUNCA ODIAR
NUNCA ODIAR
Linguagem ousada o seu ódio,
A escolha é pequena.
Não sei se subo no pódio,
Ou em posição mais amena...
Espetáculo assustador a ser contemplado,
Ficar só comendo poeira.
Se ao menos ficasse a seu lado,
Comendo coco e pensando besteira...
Não me odei jamais jure,
Por mais redundante seu linguajar,
Não deixo que ele me fure.
Quem sabe um dia assim vou lhe falar,
Não sei se adoeça ou se cure...
Mas juro nunca nunca vou lhe odiar...
Goiânia, 09 de março de 2009.