LUNAR

A tarde tristonha caiu nos braços da noite

Que se vestiu da mais bela luz prateada.

A brisa noturna suave como plumas

Deslizou na pele, no corpo cansado

Que serve de abrigo ao espírito sonhador.

Em sua caminhada, por vezes para,

Levanta o olhar e acredita ver refletido

Na linda lua cheia a imagem sonhada.

Contempla o luar e continua...

Parece estar flutuando em alguns momentos

E assim, vai seguindo os seus pensamentos.

Lembranças são tantas, são como ondas

Sempre estão em movimento.

Atendendo ao chamado da lua

Entrega-se a ilusão e da razão se faz nua.

Cellyme
Enviado por Cellyme em 11/03/2009
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