Marcas

Forte marca é esta que se apresenta

Como nó de madeira em jacarandá

Voltas e voltas desfilam alinhadas

Buscando um grande segredo revelar.

Por vitórias minhas, infringidas,

Saio do rumo levando o que posso

Por não saber desistir do que me cabe

Frágeis colunas sustentam minha sorte.

E eu rindo do que me sobra

Por ser tão belo o que me afogueia

Incendiando o sangue que me invade

Mostrando vida através das minhas veias.

Marca, esta, tão passiva

Tatuada neste coração inquieto

Faz desta criança mulher ativa

Ocupada quando para o desafeto.

Li Vaz
Enviado por Li Vaz em 10/03/2009
Código do texto: T1479728
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