Marcas
Forte marca é esta que se apresenta
Como nó de madeira em jacarandá
Voltas e voltas desfilam alinhadas
Buscando um grande segredo revelar.
Por vitórias minhas, infringidas,
Saio do rumo levando o que posso
Por não saber desistir do que me cabe
Frágeis colunas sustentam minha sorte.
E eu rindo do que me sobra
Por ser tão belo o que me afogueia
Incendiando o sangue que me invade
Mostrando vida através das minhas veias.
Marca, esta, tão passiva
Tatuada neste coração inquieto
Faz desta criança mulher ativa
Ocupada quando para o desafeto.