Fluxo da Vida
FLUXO DA VIDA
Sei que hoje não sou mais quem eu era ontem.
Se isso é bom ou ruim, ainda não descobri.
Mas descobri que a mudança é a única coisa constante em nossas vidas.
Se não acompanharmos a dinâmica da existência, ficaremos perdidos na dimensão estática do não ser, por medo de ser.
Por medo de amar, me afastei de pessoas que teriam me dado amor sincero.
Por medo de errar, deixei de viver situações que teriam me deixado mais feliz.
E por medo de viver já passei pela vida, como se dela não fizesse parte.
Mas hoje não sou mais quem eu era ontem.
Amo as pessoas, sem esperar retorno. Apenas por amá-las.
Acerto e erro todos dias. Quero aprender sempre mais, ser feliz.
E por ter perdido o medo de amar e de errar, passei a gostar mais da vida: essa dádiva dinâmica e mutante.
Fazendo uso de uma frase que li, cujo autor eu desconheço: “quando pensei que sabia todas as respostas, percebi que a vida havia mudado todas as perguntas”.
Aprendi que a felicidade é um caminho sem volta.
Talvez, amanhã, eu não seja mais quem sou hoje.
Mas o amanhã é só um esboço no projeto do tempo.
Se isso é bom, ou ruim, ainda não sei.
Só sei que hoje, eu não sou mais quem eu era ontem.
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