Mulher...
Sentir a força do ventre liso... Aumentar nas proporções do ser que guarda...
Romper barreiras com garra... Mãos tão delicadas.
Ouvir em silêncio o apelo alheio, da criança, semente a que se dedica...
Ser Maria... Ser Hortência... Ser Margarida... Ter o nome guardado em pétalas...
No dia claro, seresteira... Dançar nas nuvens, em braços fortes...
Ter as curvas do perder-se guia... Ser mulher, em Dinastia...
Ser criança que rodopia... Ser "Chorinho Gonzaga"....
Cruzar o mundo sem ter cansaço... Nadar nas ondas do destino...
Ser castelo construído... Ser alicerce... Ser alpendre... Enfim, abrigo!
Olhar perdido, quando se perde... Olhar matreiro, ao descobrir-se...
Radar atento para proteger a "cria"... Torna-se bicho... Tempestade.
Lágrimas no céu, quando amada... Lágrimas no chão... Decepção...
Lágrimas de riso, quando feliz... Lágrimas no colo, quando aprendiz...
Mãe corajosa... Irmã querida... Amiga leal... Amante exigente... Mulher de fibra...
Profissional... Em destaque.
Em outras épocas, tão desvestida... Sob o mandar fosco da sociedade... Cumpriu o papel rascunhado, ao ver a guerra levar seus filhos...
Outros caminhos... Tão desiguais... Chorou baixinho, tão agredida...
Foi vento forte, tão destemida... Colher os corpos dos que "pariu"...
Na praça fogo... Seu corpo ardente... Queimada viva... Porque sorriu...
Na praça dia, queimou os lacres... Os cintos da "castidade revestida" de hipocrisia...
Tanto olhares perdidos, pelas cidades... A procura dos entes... Massacrada pela burocracia...
Mulher talento... Em bravura arte... Virou poeta... Virou atriz...
Mostrou seu corpo... Rompeu correntes... Mostrou seu ventre... Foi criança encolhida... Foi fera ferida... Dita meretriz.... Dita Imperatriz....
Nos campos solta... É água corrente... Cuida dos campos, que nos provém...
Cortar a cana... É boia fria... Na boleia do caminhão...
Planta o germe das circunstâncias... Do leite-balde à carvoaria...
Caminhos águas... Balde cabeça... O choro lacre da barriga vazia...
Mulher cigana... Sabe o destino... Tem seus sentidos atentos a tudo...
Dedicação... Perpetuação... Nos pulsos, o sangue que lhe conduz...
Circulação!
19:30
Sentir a força do ventre liso... Aumentar nas proporções do ser que guarda...
Romper barreiras com garra... Mãos tão delicadas.
Ouvir em silêncio o apelo alheio, da criança, semente a que se dedica...
Ser Maria... Ser Hortência... Ser Margarida... Ter o nome guardado em pétalas...
No dia claro, seresteira... Dançar nas nuvens, em braços fortes...
Ter as curvas do perder-se guia... Ser mulher, em Dinastia...
Ser criança que rodopia... Ser "Chorinho Gonzaga"....
Cruzar o mundo sem ter cansaço... Nadar nas ondas do destino...
Ser castelo construído... Ser alicerce... Ser alpendre... Enfim, abrigo!
Olhar perdido, quando se perde... Olhar matreiro, ao descobrir-se...
Radar atento para proteger a "cria"... Torna-se bicho... Tempestade.
Lágrimas no céu, quando amada... Lágrimas no chão... Decepção...
Lágrimas de riso, quando feliz... Lágrimas no colo, quando aprendiz...
Mãe corajosa... Irmã querida... Amiga leal... Amante exigente... Mulher de fibra...
Profissional... Em destaque.
Em outras épocas, tão desvestida... Sob o mandar fosco da sociedade... Cumpriu o papel rascunhado, ao ver a guerra levar seus filhos...
Outros caminhos... Tão desiguais... Chorou baixinho, tão agredida...
Foi vento forte, tão destemida... Colher os corpos dos que "pariu"...
Na praça fogo... Seu corpo ardente... Queimada viva... Porque sorriu...
Na praça dia, queimou os lacres... Os cintos da "castidade revestida" de hipocrisia...
Tanto olhares perdidos, pelas cidades... A procura dos entes... Massacrada pela burocracia...
Mulher talento... Em bravura arte... Virou poeta... Virou atriz...
Mostrou seu corpo... Rompeu correntes... Mostrou seu ventre... Foi criança encolhida... Foi fera ferida... Dita meretriz.... Dita Imperatriz....
Nos campos solta... É água corrente... Cuida dos campos, que nos provém...
Cortar a cana... É boia fria... Na boleia do caminhão...
Planta o germe das circunstâncias... Do leite-balde à carvoaria...
Caminhos águas... Balde cabeça... O choro lacre da barriga vazia...
Mulher cigana... Sabe o destino... Tem seus sentidos atentos a tudo...
Dedicação... Perpetuação... Nos pulsos, o sangue que lhe conduz...
Circulação!
19:30