Silêncio IV
DE LUTO TINJO MINHA ALMA
O MEU PEITO ENEGRECE
A AMARGURA TRANSPASSA O ESPAÇO DO COMPLEMENTO,
O ESPAÇO DO MEU MUNDO.
SILÊNCIO...
BEM SEI SER CHEGADA MINHA HORA;
O TEMPO DIZ-ME ISSO.
GRITA-ME A TRISTEZA
O AR QUE ME FALTA
ACINZENTA-SE O CÉU
A PALAVRA EMUDECE
CALA-SE MINHA ALMA ,O MEU PEITO !
AOS MEUS OLHOS SURGEM NUVENS
(TEMO POR ELAS, POIS SÃO NUVENS ESTÉREIS) NUVENS COMO VENTOS QUE SE VÃO
FEITO BRISA, AS PALAVRAS AO INFINITO
QUE HOJE EM MEU PEITO EMUDECEM.
ESCRAVIZO-ME AO SILÊNCIO
O SILENCIO AGONIZANTE
DO MOMENTO AGONIANTE
TRISTE
FUNESTO,
NECESSÁRIO !