ITINERANTE
Quanto me resta de vida?
Quanto de sonho ainda me falta?
Sou apenas um itinerante,
Vivendo a luz da ribalta!
Absorta, dominada pela paixão.
Quimera, utopia, ou apenas ilusão?
Não quer meu amor e nem meu coração.
Se estiver alucinada…
Só o tempo poderá dizer-me…
Anos passaram-se na minha vida,
Nunca soube o que fazer…
Hoje, pelo menos sei o que almejo…
Desejo amar-me
E compreender-me
De uma forma única e
possível.