Permanência
Atenta-te vento para as minhas palavras...
Perdoa-me amigo por não ir contigo,
sou mero pó dessa terra, mais nada,
mas não me deixo levar pois não consigo.
Sim, eu queria perambular pelo ar,
atiçar folhas secas a cair no chão,
rostos alheios por aí refrescar,
mas sinto por de tudo isso abrir mão...
Eu vou ter que ficar aqui amigo,
empoeirando os móveis da casa,
percebendo tudo se tornar antigo,
sou humano, pó dessa terra, mais nada...
Ah, e tu não sabes o quanto eu lamento
por me conter aqui e não partir mundo a fora.
Perdoa-me amigo nesse momento.
Mas espero, ainda, partir contigo, outra hora.
*Corrigido.
Não percebi o erro (tanto que escrevi dotada de inoscência rs), grata pelo conselho!