Idas e Vindas
Guardo segredos comigo
Que nem eu mesmo
Nunca desvendei
Sei que tenho sentimentos
Que nunca, nem sei como
Nunca externei
Guardo um desejo no peito
Que me arde, me fere de jeito
De um jeito
Que eu nunca esperei
Abro e fecho meus olhos
E o que vejo é você
A mulher que sempre esperei
E espero pela sua mão, que eu sei
Irá me conduzir pelos caminhos
Por onde eu nunca andei
E nesse passeio sereno
Serei como sempre fui... Seu
Indo e ouvindo você cantar
A canção do que eu um dia serei
Mas por enquanto não chores
Sabendo que daqui a momentos eu irei
A vida nos transforma em momentos
E eu deixarei com você guardados
Aqueles meus segredos
E enquanto na minha ausência
Você os desvenda para mim...
Quando menos esperar
Olhará para o lado e verá... Voltei.
Renato Baptista
http://academiadapoesia.blogspot.com