Descompasso
Uma nova paisagem
Mostra-se diante dos olhos...
Quantos mais haverá assim?
É o tipo de olhos
Que turbam
E descompassam o sino
Que há aqui dentro...
O ponto nevrálgico
Das pedras que impregnam
E defraudam os pés
Para este mesmo mundo,
Para este mesmo centro...
Se contemplo o muito,
É porque o nada vejo (neblinas...)
Componho a sepultura
De incertezas e orgulhos,
Aspirando terno e pacientemente
Por um esboço cruel e semi-absoluto
Do que intitulamos humanidade...
E o sino bate, e o sino bate.