UM CARTEIRO ESCRITOR
Tem gente, que por muita inspiração, fala sozinho, com medo de
esquecer a invenção. No início parece maluco, louco mesmo, des-
ses que dá medo, só de chegar perto. Mas com cuidado, olhando
o sujeito direito, está é cantando o esperto, isso é certo.
Porém, com o tempo, a gente vai entendendo a situação, no caso
explicito, o implícito louco ou cantor, nada mais é que carteiro
Com o pé cheio de dor. Um carteiro diferente, que não entrega
cartas dos outros, mas trás na verdade, histórias dele mesmo...,
de um genial escritor.
Os. É assim que vejo os maravilhosos escritores, ditos “malucos” que percorrem os cantos da livrarias “expostas ao tempo” (dessa ao tempo e a hora), cercadas de curiosos e outros leitores.