Devaneios ao vento ...(II)

Nela, teu amor fez sua morada,

Enquanto te encantavas só de vê-la...

O “seu existir” tornava-te completo.

Teus versos eram música e serenata

Em todas as noites e manhãs...

Bastava-te “ela!...”

A inspiração do amor era constante

E a felicidade, qual estrela, era brilhante...

De repente,

Num mísero instante apenas

Quebrou-se o encanto...

Há um amor perdido que tortura...

Sensação da traição... Terrível... Dolorosa...

- Seduziu-te ela ou tu a seduziste?...

Incógnitas...

Não há respostas...

Há inspiração...

- Os anjos teus censuram-na?

Como podes deixar que censurem

O amor teu,

Que está em ti,

Faz parte de ti,

Em seu “apenas existir”?...

- Censurara-os tu!...

Censura teus anjos...

E não a deixes partir...

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Cláudia Valéria postando mais um poema de minha sogra e mão do coração! Abçs a todos!

Val.

ESPERANÇA
Enviado por ESPERANÇA em 06/03/2009
Código do texto: T1472998
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