Devaneios ao vento... (I)

Em um canto da alma, o Poeta

Está quieto...

(- A solidão é a companheira dos Poetas!...)

Em devaneios, uma imagem aparece

Trazidas pelas andanças

De um sonho imenso, talvez, em esperanças,

Que a alma sensível assim tece,

E que, em vez de amor, traz muita dor...

O Poeta se cala...

Está preso a uma única canção...

A um olhar de magia impregnado,

E feiticeiro,

Que brinca com seu coração...

Enquanto “deslizam as lembranças”

A poesia se faz.

Inspiração...

Perder-se do mundo faz parte da tragédia

Da humana condição...

Ah! Um olhar feiticeiro, muito doce,

Mas cruel...

- Não há liberdade senão no papel

Onde teus sonhos deslizam sem culpa

E, doces como o mel,

Desnudam tua alma

E te inscreves

E escreves nele,

Sem qualquer desculpa,

A eternidade deste amor

Cantado em versos...

A realidade é cruel.

Mas, tu, Poeta,

Tens teu próprio Céu!...

.................................................

Cláudia Valéria postando poemas de minha sogra muito querida!

Não sei quando ela poderá voltar ao Recanto, mas a todos envia seu carinho!

Val.

ESPERANÇA
Enviado por ESPERANÇA em 06/03/2009
Código do texto: T1472993
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.