Devaneios ao vento... (I)
Em um canto da alma, o Poeta
Está quieto...
(- A solidão é a companheira dos Poetas!...)
Em devaneios, uma imagem aparece
Trazidas pelas andanças
De um sonho imenso, talvez, em esperanças,
Que a alma sensível assim tece,
E que, em vez de amor, traz muita dor...
O Poeta se cala...
Está preso a uma única canção...
A um olhar de magia impregnado,
E feiticeiro,
Que brinca com seu coração...
Enquanto “deslizam as lembranças”
A poesia se faz.
Inspiração...
Perder-se do mundo faz parte da tragédia
Da humana condição...
Ah! Um olhar feiticeiro, muito doce,
Mas cruel...
- Não há liberdade senão no papel
Onde teus sonhos deslizam sem culpa
E, doces como o mel,
Desnudam tua alma
E te inscreves
E escreves nele,
Sem qualquer desculpa,
A eternidade deste amor
Cantado em versos...
A realidade é cruel.
Mas, tu, Poeta,
Tens teu próprio Céu!...
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Cláudia Valéria postando poemas de minha sogra muito querida!
Não sei quando ela poderá voltar ao Recanto, mas a todos envia seu carinho!
Val.