VIDA
VIDA
Março/2009
Nos seus olhos esta sempre chovendo
Porque acima de suas sobrancelhas
Só existem nuvens negras
Esta dor já virou um vicio
Um mergulho num vale de suplicio
Um quarto escuro sem saídas
O mundo caminha em planícies
E você estática em depressões
Corroída pelo pânico do passado
Onde se perde do nosso encontro
Na contramão de um tempo
Onde estamos sempre ao inverso
Estamos sempre vivendo um deserto
Sem sonhos só sobrevivendo
Largados as rédeas do vento
Nunca navegamos o mesmo mar
Levados pelas velas do incerto
Jamais vivendo o mesmo momento
Rezo por ti, rezo pelo enfim
Conheço-te e sei quem é
Você é minha irmã
Minha alma
Você é a vida que vivo
e existe dentro de mim