Perder-me

Perder-me-ei em turvas noites

Sinfonias fúnebres acompanham o vazio silencioso de minhas horas.

Temê-la-ei como das sombras temo o vazio e o silencio.

Tu que foste em mim amargas lembranças.

E ao sabor do pranto ver-te derramar-se

Em derradeira lagrima fria.

Ao final

Ao convite doce da morte, fiel bailarina de infinitos sonhos

Beijar-te

E sentir, finalmente,

O doce sabor de teu hálito,

Tão frio,

Tão meu.

05.03.2009

JAlmeida
Enviado por JAlmeida em 05/03/2009
Código do texto: T1471140
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