Cavaleiros da morte

CAVALEIROS DA MORTE

ÉS FINDADA A HORA NONA

OS CAVALEIROS SAGRADOS DA MÍSTICA ORDEM SE RECOLHEM A SEUS CASTELOS

ÀS SUAS TABERNAS

O SILENCIA MÓRBITO DA NOITE ESMIUÇA-LHES A ALMA,

NAS MÃOS TRAZEM OS SANGUES DE TANTOS DERRAMADOS.

NOS OLHOS APENAS O FRIO E SEM BRILHO OLHAR DAS MUITAS MORTES.

ATIRAM-LHES ÀS SOMBRAS

O CLAMOR DOS MUITOS GRITOS...

E SOBRE SEUS CORPOS E MENTES ATIRAM-SE MILHARES DE VOZES MUDAS.

ATAÚDES SÃO LHES EXPOSTOS COMO PRÊMIOS

E SUAS MÍSERAS VIDAS LHES SÃO ARRANCADAS

AO SILÊNCIO FRIO DA MADRUGADA SEM FIM.

AMALDIÇOADOS APENAS DORMEM.