POEMA NUM GUARDANAPO
Minha linda e suave flor
Nos bares aonde vou
Carrego sempre a dor
De não mais te ter direito
E é uma dor aqui no peito
Que nada no mundo dá jeito
E nem de mim ela absorve.
É como se fosse praga,
Trapaça de um zombeteiro,
Desses aí matreiros
Que se pelam de inveja
Por nunca contigo terem estado.
Flor,
Meu lindo anjo,
Hoje somente o sonho
Me deixa pra ti olhar
E assim eu sigo triste,
Cigano de bar em bar
Bebendo quem sabe um gole
Querendo num salto um porre
De você me olvidar.